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Eis que a grande tragedia aconteceu. O armaggedon. O que muitos chamavam de Apocalipse. A terra havia sido devastada, todos os tipos de tragedia aconteceram ao mesmo tempo. Muitos dizem que o que liberou a furia da natureza foram as explosões atômicas. Em meio a maremotos, terremotos, erupções, tornados e ciclones, as bombas continuavam a cair. Foram poucos os sobreviventes quando a sucessão de explosões atômicas e desastres naturais finalmente cessou. A terra havia sido por completo devastada, em meio às cidades, via-se apenas ruínas e grandes pilhas de concreto e ferro distorcido. Cadaveres por toda parte.
Temepestades de sujeira, falta de comida e agua potavel, além do aumento substancial de temperatura, chuvas ácidas e ciclones, dificultavam a vida dos sobreviventes. Á maioria, cabe a lembrança de uma luz branca a cegar-lhes os olhos, dores de cabeça e ardencia na pele e severas dores gatro-intestinais, um momento longo de dor, e então a perda de consciencia. Nem todos os sobreviventes acordaram ao mesmo tempo, e aqueles que foram recobrando de sua consciencia primeiro levavam os corpos com sinais de vida vital para lugares seguros. E aos que que recobravam sua consciencia ja em lugar seguro, ajudavam a tentar salvar mais sobreviventes. Durante alguns meses foi uma tarefa ardua e exaustante, mas, eis que a terra quietou-se, e as ventanias não eram tão frequentes nem as chuvas acidas e tornados, e dias de calmaria vieram a iluminar a vida daqueles que sobreviveram á grande desgraça. Agora a terra ardia sob cerca de 50 graus centigrados, e o entulho ardia em chamas em grandes partes das cidades, a terra via-se exposta a graus altos de radiação que faziam das chamas ser praticamente impossiveis de controladas. Os sobreviente viam-se sem outra opção a não ser migrar-se para terrenos selvagens. Eles deixaram ao longo de seu percursso, pistas, como cartas, mapas, gravações e escrituras em paredes para facilitar o caminho de outros sobreviventes para aquilo que viria a ser a cidade-matriz. Agora, cerca de duas gerações depois, os seres humanos tentavam proliferar sua éspecie em uma estrurura primitiva, os bebês e os jovens, que vinham a nascer já começavam a nascer com mutações geneticas. Mutações essas que nem sempre tornavam o ser em ser de necessidades especiais, mas muitas vezes pareciam vir a ser, na realidade, uma evolução. Alguns jovens eram dotados de superforça, outros se curavam rapidamente, alguns tinham membros a mais, como quatro ou seis braços, e até mesmo, poderes psiônicos. Porém nem tudo era maravilha, sendo que, as mutações também traziam deformidades e deficiencias, e os seres humanos já não eram mais tão belos. Mais duas gerações se passaram e os humanos viviam em paz nessa comunidade, que lembrava uma tribo indigena, plantavam e caçavam, utilizando suas mutações e aparatos primitivos, cerca de duas mil pessoas ja vivam ali. E nessa época surgiu finalmente a presença dos pró-ordem, seres humanos militares, que foram confinados a abrigos anti-nucleares por todo esse tempo e finalmente saiam de suas ogivas protetoras, para desbravar o que restou do planeta terra. Não havia sido a primeira vez que tiveram contato com sobreviventes, mas foi a primeira vez que alcaçaram algo similar a uma civilazação, e resolveram se instalar ali. Puseram então sua base flutuante, a pairar perto da cidade dos selvagens e tentavam se comunicar com eles. Os pro-ordem detinham dos maiores avanços tecnologicos que os terrestres haviam de inventar ao longo de sua historia, antes da grande desgraça. Eles instalaram energia elétrica e ajudaram os selvagens a construir instalações mais modernas, eles melhoravam as deficiencias dos selvagens com implantes cibernéticos, e traziam consigo substancias e remedios. Aos poucos os pró-ordem, que ficaram por todo esse tempo imunes á radiação, dentro de seus abrigos e usavam trajes anti-radiação, que mais pareciam futuristas armaduras, foram se aproximando dos selvagens, que apresentavam uma pre-disposição genetica de facilidade a se acostuamr com as novidades e proveniencias tecnologicas que os pro-ordem tinham a oferecer. Os pro-ordem por sua vez, etudaram os efeitos da radiação que pairava sobre o planeta e atraves de remedios e substancias e aos poucos iam se adaptando as mutações geneticas as quais eram impossiveis de serem evitadas. Seis gerações se passaram após a grande tragédia. Agora a cidade matriz, já se assemelhava a um centro-urbano futurista, com maquinario robotico movido por sugestões de voz, veículos, elevadores, trancas asseguradas por biometria e leitores de retina, e muitos seres que precisaram de adventos ciberneticos para suas deficiencias o haviam angariado. Mas cada vez mais, a cidade matriz, adotava um sistema capitalista, e com isso muitos humanos começavam a se rebelar contra a hegemonia pró-ordem que haviam lhe imposto o capitalismo, que eles chamavam de sistema-único-de-ordem-comum o qual muitas das leis foram impostas através de ameaças e da difusão do medo de suas armas. Certos habitantes da cidade-matriz, com o sistema que lhes foram imposto pelos pró-ordem se sentiam injustiçados e insatisfeitos com e situação, eles eram pobres, e muitas vezes tinham de comer restos, ou não tinham um lar, ou sentiam raiva de não poder ter as regalias sociais ou tecnologias de ponta que outros conquistaram, de maneira que ao seu ver eram injustas, pois eles não tinham as qualificações ou privilegios necessarios para conseguir riqueza. Aos poucos ia se formando um exercito de revolucionarios na cidade-matriz que assassinavam pró-ordens para roubar-lhes as armas. Nessa época exatamente, alguns pró-ordem se rebelaram á instituição clamando estarem fartos das pesquisas maliciosas da pró-ordem. Vídeos de experimentos com cobaias humanas vieram a tona, e apesar da instituição pró-ordem clamar que estes haviam sido feitas deturpadas falsificações, dos quais conteúdos não eram verídicos, isto fez com que a quantidade de revolucionarios crescesse significativamente. Batalhas começaram a ser travadas, ataques terroristas e assassinatos aconteciam, e os revolucionarios passaram ser caçados pelos-pró ordem. Foi quando todos os receptores da terra, receberam a mensagem de existencia dos seres clônicos, todos os comunicadores revelavam a introdução da raça clônica. A mensagem dizia que em caso de uma grande tragedia de tamanhas proporções na terra, os seres clônicos, carregando o embrião humano em seus corpos, teriam a missão de copular e repopular a terra, e servir de guardiões para a prole humana que iriam gerar. Os clônicos demandavam de que se haviam ainda, resquicios da raça humana na terra, para que estes entrassem em contato com eles, para discutir o que haveria de ser feito para transformar a terra em um mundo de progresso como era antes. Entre a guerra a qual havia se instalado, os clônicos tomavam partidos e lados. Alguns tomavam partido dos revolucionarios, outros tomavam partido dos pró-ordem, sempre com a resigninação de fazer o bem para o futuro da raça humana, como lhes foi programado. Entre idéias de se criar um exercito de clônicos, ou de tentar humaniza-los, e adota-los como parte da nova civilazação, a guerra continuava. Virus de computador se espalhavam entre as armas robóticas e implantes cibernéticos, fazendo-os agir de forma inesperada, ataques de monstros os quais insetos e animais com mutações genéticas eram cada vez mais comuns. Revolucionarios e pós-ordem se tornavam cada vez mais violentos e sanguinolentos, enquanto a população de simplorios da cidade-matriz lutava para sobreviver em meio ao caos, a existencia 668 havia sido imposta, e os perigos estavam em toda a parte.

 

 

CENARIO

A terra ardia na maior parte do tempo em mais de setenta graus centigrados, os humanos ja não eram mais tão belos, na verdade a maioria se parecia com horrendos monstros humanóides, com quaimaduras e mutações que faziam deles uma visão não muito agradavel. Entre as aberrações que a toxicidade da radiação que havia se alastrado pela terra, se davam deformidades com seres com quatro ou mais olhos, muitas vezes sem o que chamamos de pupilas, apenas grandes vias oculares negras, ou multi-coloridas. A pele parecia cancerosa e muitos seres tinham membros deformados, com seus implantes ciberneticos, orelhas pontudas, ou até mesmo seres sem orelhas, apenas orificios auditivos. Não era muito agradavel de se ver, como antes das grande tragédia, quando os humanos se produziam e se embelezavam para atrair o sexo oposto. Com isso, a libido enfraquecida, os seres não mais faziam com frequencia jogos de sedução sexual. Homens e mulheres, ambos se tornaram fortes em demasia, ou demasiados frageis, o que não era mais uma divisão de genêro, e sim uma infelicidade pessoal. A guerra fazia com que todos se precavessem á ataques violentos, da maneira que podiam. Os desertos haviam se tornado cada vez mais áridos, enquanto mangues louvadiços e florestas, repletos de agua suja e plantas mutantes, eram redutos de monstros repugnantes como animais mutantes e insetos gigantes, que costumavam ser extremamente caoticos, os seres morriam a mingua e se alimentavam um dos outros, restando poucos os que ainda se alimentavam de frutos herbivoros devido a escassez de plantas comestiveis. Explosões, tiros, disparos a laser, uma batalha era travada. Sangue, morte, destruição, a guerra deixava seus rastros. Quem seriam os mocinhos? Quem seríam os vilões? As duvidas pairavam até mesmo na mente do mais obcecado revolucionário. O que seria o certo? Tentar reverter os níveis de radiação para que a terra voltasse a prosperidade? Ou era tarde de mais para isso? A terra havia mudado, será que o certo seria deixar as pessoas viverem anarquicamente em comunidades primitivas? Ou seria necessario manter a ordem e reinstalar o progresso?

A CIDADE MATRIZ

O mundo de hecatombe se dá predominantemente pelo cenário da grande cidade-matriz, a cidade matriz é onde os Pró-Ordem instalaram sua base flutuante e começaram a colonizar a comunidade primitiva dos mutantes sobreviventes. Primeiro eles instalaram luz elétrica, e aos poucos foram construíndo instalações para tratar humanos com deformidades, aos quais eles implantavam tecnologia cibernetica. Em pouco tempo os sobreviventes começaram a trabalhar sob a tutela dos Pró-Ordem, construíndo lares, campos de cultivo e industrias. A vida parecia ficar mais confortavel e em pouco tempo a cidade-matriz se tornara um grande centro high-tech, os sobreviventes agora tinha acesso a cartões-de-segurança para suas travas eletrônicas e até mesmo travas com sensor biométrico ou de sensores de retina, com a quantidade de tesouros que os simplorios conseguiam com seu trabalho, compravam computadores, e monitores de som e reprodutores de hologramas. Eles se comunicavam via video transferencia com seus computadores de bolso e se locomoviam pelo metrô que ajudaram a construir. A cidade apenas crescia e para muitos gerava prosperidade, mas não para todos. A queles que recebiam menos, exploravam as ruínas da cidade pra vender objetos que encontravam em bom estado em feiras que aconteciam em muitos pontos da cidade. Os Pró-Ordem por sua vez, policiavam os maiores centros com suas armas e armaduras futuristas. Apenas os Pró-Ordem podiam ter armas e eles capturavam ladrões, assassinos, loucos, ou qualquer um que desrespeitasse o sistema-único-de-ordem-comum. Para onde iam os prisioneiros, ninguem sabia, nem mesmo os Pró-Ordem de baixa patente. Depois do vazamento de informações de que os pró-ordem estavam a fazer testes desumanos com cobaias de sobreviventes e a guerra entre Revolucionarios e Pró-Ordem eclodiu, o nível de prosperidade da cidade abaixou, fazendo com que ela se assemelhasse a uma favela futurista, metal enferrujado, barro, tijolos e pedras eram predominantes á vista. Não era bonito mas era funcional. Os parques e praças estavam cada vez mais abandonados, onde a vegetação crescia desuniformimente, nos guetos a vida dos simplórios era simples, eles viajam para o trabalho onde ficavam por horas para depois voltarem aos seus lares para cuidar dos filhos menores que ficavam sob a tutela dos irmãos que não tinham idade para trabalhar de forma fichada, semelhantemente á vida urbana de antes do grande holocausto. Os Simplórios em seu tempo de lazer assistiam a noticiarios sobre a guerra produzidos pelos Pró-Ordem e ás transmissões pirata dos Revolucionarios que tentava convencer mais Simplórios a se juntar a eles. Com a vinda dos clônicos ninguem mais sabia o que era certo, pois eles também se auto-proclamavam autoridades para a segurança e ordem da humanidade. Os Simplórios que decidiam não tomar partido na guerra viviam de certo modo, omissos. Não era raro que Revolucionarios se disfarçassem de Simplórios para convencer a eles de tomar partido na guerra, e para um Simplório que se aventurasse a expor Revolucionarios disfarçados, os Pró-Ordem ofereciam boas quantidades de tesouros de todos os tipos. Enre ruelas e campos, edificios maiores, feiras e parques abandonados, os Simplórios vivam como podiam. Jogavam diversos jogos e apostavam, e riam e embedavam-se, as vezes faziam barulhentas festas com tambores e musicas eletrônicas. Tudo isso era apontando como manipulação Pró-Ordem para manter o sistema-único-de-ordem-comum, pelos Revolucionarios, que com suas transimissões-pirata, boatos e agentes infiltrados tentavam relembrar os sobreviventes dos tempos de plenitude da comunidade selvagem, e de como Ron Daodord os ensinara em viver em comunhão, idéias que eram vistas como extremamente subversivas. Os Pró-Ordem proibiam qualquer tipo de arma dentro da cidade-matriz e estavam sempre monitorando a todos com câmeras, drones e patrulhas estrategicamente espalhados por toda a cidade. Nos picos dos edificos e das construnções, podia-se ver, de muito longe, a parte rica da cidade, onde humanos e clônicos com maior potencial intelectual, como líderes de pesquisas, cientistas, chefes de industrias e campos de cultivo, e os soldados Pró-Ordem viviam em seu tempo de descanso. Os humildes simplórios que tinham acesso a esta parte da cidade, onde faziam trabalhos de jardinagem, consertos, e domésticos em geral a descreviam como uma bela vizinhança arborizada, onde seus moradores vestiam trajes elegantes, ostentando suas insignas de importancia e andando em moto-propulsores flutuantes, comendo do bom e melhor. A dualidade social era uma realidade, e não era incomum ver seres sendo expuslos daquela parte da cidade por se tornarem obsoletos, se tornando mendigos, ou sumindo sem deixar rastros. Quem sabe quais seriam seus destinos após experimentarem a pobreza? Talvez tenham virado prótotipos de experiencias dentro das instalações secretas dos Pró-Ordem ou talvez, tenham aceitado viver a humilde vida de um Simplório, ou, talvez tenham se unido as forças dos Revolucionários... 
 

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